"A dor dilacerante
de um sorriso contido.
Fuja, cruel amante,
teu coração, simples cativo.
Corto uma veia
fria e estranha.
Sinto o vento cortante
e a dor me devora.
O sangue jorra
vermelho e quente
Aos poucos morro
por uma esperança sem fim.
Fuja, cruel amante,
sorria da maldade
E mostre através de seus lábios,
a cruel realidade.
Seja cruel,
seja forte.
Morra aos poucos
sorria sem sinceridade.
Negros, teus olhos
A cor vermelha substituiu.
Quantas lágrimas no escuro,
de que você já desistiu?
Meia-noite, mostra o relógio
Fuja, cruel amante
Seja cruel, seja forte
corra, cruel amante.
Nos sonhos a salvação
anjos e suas sinfonias.
Quanto tempo para enfim
chegar esse dia?
Enquanto isso espero
inocentemente a morte,
somando os erros,
e desejando sorte.
O sangue escorre,
a dor passa
e enfim você enxerga
o quão frio tudo é.
Apenas fuja, cruel amante."
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