quarta-feira, 13 de abril de 2011

Fuja, cruel amante

"A dor dilacerante
de um sorriso contido.
Fuja, cruel amante,
teu coração, simples cativo.


Corto uma veia
fria e estranha.
Sinto o vento cortante
e a dor me devora.


O sangue jorra
vermelho e quente
Aos poucos morro
por uma esperança sem fim.


Fuja, cruel amante, 
sorria da maldade
E mostre através de seus lábios,
a cruel realidade.


Seja cruel,
seja forte.
Morra aos poucos
sorria sem sinceridade.


Negros, teus olhos
A cor vermelha substituiu.
Quantas lágrimas no escuro,
de que você já desistiu?


Meia-noite, mostra o relógio
Fuja, cruel amante
Seja cruel, seja forte
corra, cruel amante.


Nos sonhos a salvação
anjos e suas sinfonias.
Quanto tempo para enfim
chegar esse dia?


Enquanto isso espero
inocentemente a morte,
somando os erros,
e desejando sorte.


O sangue escorre,
a dor passa
e enfim você enxerga
o quão frio tudo é.


Apenas fuja, cruel amante."

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